TERÇA-FEIRA, 02 de julho, 16:30-18:00
Plenária: Inger Enkvist Título: Aprender de otros países. Evitar caminos que aportan malos resultados |
Mesa redonda: Inger Enkvist + Helena Buescu + Ilona Becskeházy Moderador: Filipe Oliveira |
Resumo: Las perspectivas pedagógicas de moda actualmente entre los políticos y los pedagogos suelen combinar un deseo de ser más democráticos, una pasión por la tecnología y el constructivismo. Se trata de una mezcla de teorías no comprobada científicamente. ¿Por qué se insiste en introducir esto en país tras país? Se hablará de OECD, de las comparaciones entre los países occidentales y los del Sureste asiático. ¿Cómo trabajan los países que mejoran su rendimiento escolar? Se echará una breve mirada a tres países y su manera de combinar la calidad con lo democrático. -Finlandia ha tenido buenos resultados, pero ahora están bajando algo. ¿Cómo consiguieron sus buenos resultados y por qué están bajando ahora? -Singapore ha tenido una trayectoria magnífica en educación, comenzando desde un nivel muy bajo. ¿Cómo es posible que sigan mejorando más todavía? -Suecia empezó desde un nivel estupendo, pero en 1962 empezó la hegemonía de lo político y supuestamente democrático sobre lo educativo, y la tendencia negativa nunca ha sido corregida. ¿Cuál es el futuro? ¿Qué países han logrado subir después de haber bajado? ¿Qué hacer? |
INGER ENKVIST
Catedrática Emérita de Literatura Espanhola e Latino-americana
Universidade de Lund
Suécia
HELENA BUESCU
Faculdade de Letras
Universidade de Lisboa
ILONA BECSKEHÁZY
Doutorada em Política Educacional pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Comentarista do Boletim Missão Aluno da Rádio CBN
Consultora de Política Educacional
FILIPE OLIVEIRA
Presidente da SPM
Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)
Universidade de Lisboa
QUARTA-FEIRA, 03 de julho, 9:30-11:00
Plenária: Hung-Hsi Wu Título: Precise definitions and reasoning in elementary school mathematics |
Mesa redonda: Hung-Hsi Wu + António Bivar Moderador: Fernando Pestana da Costa |
Resumo: It is common practice to teach mathematics in the elementary grades without much precision to make mathematics easier to learn. The cumulative experience – at least in the U.S. – is that the effect of this approach is actually the opposite: the non-learning of fractions is widespread, for example. This talk explains why the opposite approach using precise definitions and reasoning is now necessary in year 2019. |
HUNG-HSI WU
Departamento de Matemática
Universidade da Califórnia, Berkeley
EUA
ANTÓNIO BIVAR
Aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
FERNANDO PESTANA DA COSTA
Universidade Aberta
QUARTA-FEIRA, 03 de julho, 11:30-12:30
Plenária: Nuno Crato Título: O que a experiência e a ciência nos dizem sobre o ensino da matemática: currículo e disciplinaridade |
Resumo: Os debates sobre o ensino da matemática têm sido prejudicadas por algumas crenças que contrariam a experiência dos professores e se apresentam como científicas, mas que afinal não respeitam critérios científicos básicos. Vale a pena rever alguns desses critérios de metodologia científica e verificar como alguns estudos não os cumprem. Se usarmos dados estatísticos sérios, experiências psicométricas controladas, ou estudos de causalidade com métodos contra-factuais, chegamos a algumas conclusões interessantes, conclusões que confirmam a importância de um currículo estruturado e de disciplinas bem construídas. |
NUNO CRATO
Departamento de Matemática
Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)
Universidade de Lisboa
QUARTA-FEIRA, 03 de julho, 16:30-18:00
Mesa redonda: Carla Martinho + Carlos Carvalho + Carla Rodrigues + Susana Pereira + Nelson Gomes + Patrícia Silva + Vera Caetano + Isabel Soares Título: Projeto Aula Aberta: trajetos e resultados Moderador: Laura de Medeiros |
Resumo: O Aula Aberta é um projeto promovido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Fundação Calouste Gulbenkian que pretende divulgar boas práticas educativas em escolas secundárias, públicas e privadas, de referência no país. Escolas que apresentam consistentemente “os melhores resultados” nacionais na disciplina de Matemática foram convidados a “abrir as suas aulas” e a mostrar como trabalham diariamente com as suas turmas e com os seus alunos. O projeto está numa fase de expansão e selecionou um conjunto alargado de 70 escolas que para além dos melhores resultados em matemática, também apresentaram um bom indicador de progressão. Para a persecução do objetivo de divulgação das boas práticas na sala de aula, estas escolas foram convidadas a integrarem o projeto e deste modo partilharem algumas das práticas e políticas que as levam, ano após ano, a conseguir alcançar desempenhos de excelência com os seus alunos. A participação no projeto materializa-se de diversas formas, sendo uma delas nos testemunhos de alguns dos seus atores que podem ser encontrados no portal Aula Aberta, assim como outro tipo de material diverso: testes, trabalhos de casa, as fichas de trabalho e o material didático dados aos alunos de uma turma em cada uma das escolas participantes. Assim, todas as actividades desenvolvidas no âmbito do projeto assim como o portal Aula Aberta são as ferramentas encontradas por nós para fomentar a partilha de informação e de experiências entre escolas, de forma a estimular a comunicação entre professores, enriquecendo o debate sobre boas práticas no ensino. |
CARLA MARTINHO
LAURA DE MEDEIROS
QUINTA-FEIRA, 04 de julho, 9:30-11:00
Mesa Redonda: Joana Teles Título: Histórias de vida de seis ex-finalistas ou medalhados das OPM |
Resumo: Serão apresentadas histórias de vida de seis ex-finalistas ou medalhados das OPM que representam os 37 anos das OPM. Iremos perceber o impacto que estas tiveram nas suas vidas. |
Participantes (Alunos Finalistas/Medalhados nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática): Miguel Castelo Branco Henrique Navas João Pina António Salgueiro |
JOANA TELES
Departamento de Matemática, FCTUC
MIGUEL CASTELO BRANCO
CIBIT (Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Life Sciences)
HENRIQUE NAVAS
JOÃO PINA
ANTÓNIO SALGUEIRO
Departamento de Matemática, FCTUC
QUINTA-FEIRA, 04 de julho, 16:30-17:30
Plenária: Henrique Leitão Título: A questão do calendário em Portugal no séc. XVI |
Resumo: A questão da reforma do calendário foi um dos grandes problemas científicos na Europa Ocidental durante vários séculos. As discussões, os estudos, e as tentativas de correcção do calendário iniciaram-se na Idade Média, mas foi durante o século XVI que tiveram o seu período de maior intensidade e, por fim, a sua resolução final com a famosa reforma gregoriana em 1582. Na tentativa de resolução do problema do calendário envolveram-se os melhores matemáticos e astrónomos da Europa; envolveram-se também vários portugueses, naquele que foi um dos mais notáveis esforços internacionais de resolução de uma questão científica. Nesta palestra explicaremos os problemas técnicos e matemáticos que estão na base da construção do calendário europeu e daremos a conhecer a participação portuguesa neste assunto, um episódio rico, mas praticamente desconhecido, da história científica nacional. O trabalho aqui apresentado tem sido feito em colaboração com José Madruga Carvalho e será em breve publicado num livro. |
HENRIQUE LEITÃO
Departamento de Matemática
CIUHCT – Faculdade de Ciências
Universidade de Lisboa
QUINTA-FEIRA, 04 de julho, 17:30-18:30
Mesa Redonda: Isabel Festas + Helena Damião + Joana Rato Título: Ensino e aprendizagem escolar: currículo, mitos e dados da investigação |
ISABEL FESTAS
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Universidade de Coimbra
Resumo: Existindo atualmente estudos teóricos e dados empíricos muito relevantes acerca da forma como decorre a aprendizagem, torna-se possível delinear modelos de instrução assentes em bases confiáveis. Alguns dos princípios a respeitar nestes modelos são aqui analisados, atendendo ao que hoje se sabe sobre a memória e a compreensão, sobre o papel dos conhecimentos anteriores e o modo como a informação nova é trabalhada.
HELENA DAMIÃO
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Universidade de Coimbra
Título: O currículo escolar na contemporaneidade: entre a “narrativa humanista” e a “educação humanista”.
Resumo: Neste século tem-se consolidado, à escala global, uma “narrativa” sobre o que deve ser a educação escolar, materializada no currículo. Apresentando-se como de base humanista, a análise dos documentos que a veiculam, evidencia o intento de preparar “capital humano” destinado a um mercado de trabalho altamente competitivo. Nesta dissonância, apontam-se dois aspectos que urge discutir no sentido de reconduzir o currículo a essa base: os fins que deve perseguir e os conhecimentos que deve veicular.
JOANA RATO
Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS)
Universidade Católica Portuguesa, Lisboa
Resumo: Nos últimos anos, verificou-se um surpreendente aumento do número de (neuro)mitos, alguns dos quais já com impacto na sala de aula. Por outro lado, as evidências científicas não acompanham este crescimento, nem alcançam o mesmo ritmo de disseminação. Quais as razões e onde podemos trabalhar, são alguns dos tópicos que iremos colocar em discussão.
SEXTA-FEIRA, 05 de julho, 9:00-10:15
Sessão no Instituto Superior Técnico
Plenária: Conceição Amado Título: Compreender o mundo através da Estatística – aplicações |
Plenária: Paulo Mateus Título: Novos problemas da criptografia |
CONCEIÇÃO AMADO
Departamento de Matemática
IST – Universidade de Lisboa
PAULO MATEUS
Departamento de Matemática
IST – Universidade de Lisboa
SEXTA-FEIRA, 05 de julho, 11:00-12:45
Sessão no Instituto Nacional de Estatística
Plenária: Pedro Moreira de Campos Título: Novos desafios estatísticos na era do Big Data |
PEDRO CAMPOS
Instituto Nacional de Estatística
Plenária: Paula Paulino Título: Censos com dados administrativos – Construção de uma Base de População Residente |
Resumo: As estatísticas oficiais vivem um momento de profunda transformação. A Sociedade exige que a informação estatística seja disponibilizada de forma mais rápida, com uma maior periodicidade e de forma menos onerosa. O Instituto Nacional de Estatística, à semelhança do que acontece noutros países da União Europeia, tem em curso um projeto que visa responder a estas novas realidades, através da modernização dos seus processos de produção e do recurso a dados administrativos. A construção de uma Base de População Residente é um passo nesta estratégia, cujo objetivo é a produção de um censo administrativo, após os Censos 2021. Os resultados alcançados até ao momento são encorajadores no que se refere à contagem e à caracterização da população residente no país. |
PAULA PAULINO
Instituto Nacional de Estatística
Plenária: Ana Santos & Francisco Caldeira Título: Infraestrutura de Informação Geográfica – A Plataforma Geoespacial do INE |
Resumo: Nesta sessão será efetuada uma breve apresentação da Infraestrutura de Informação Geográfica (IIG) do INE e dos principais conjuntos de dados geográficos e aplicações de suporte à produção e à difusão de informação estatística georreferenciada. |
ANA SANTOS
Instituto Nacional de Estatística
FRANCISCO CALDEIRA
Instituto Nacional de Estatística
SEXTA-FEIRA, 05 de julho, 16:30-18:00
Plenária: Margarida Carvalho Título: Teoria dos jogos na prática |
Mesa redonda: Margarida Carvalho + Paula Amaral + Fernando Almeida Moderador: Paula Faria |
Resumo: Teoria dos jogos tem como objetivo compreender quais as estratégias mais racionais que os jogadores podem adotar. Nesta palestra iremos ver exemplos de jogos na vida real nas áreas da criminologia, economia e saúde. Noções de complexidade computacional, teoria de grafos e programação matemática são utilizadas para analisar estes jogos e assim encontrar o conhecido equilíbrio de Nash. Em particular, iremos ver como a teoria dos jogos pode contribuir na otimização de programas de doação renal cruzada. |
MARGARIDA CARVALHO
Departamento de Ciências de Computadores e Investigação Operacional
Universidade de Montreal